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Orientações para a prova e gabarito

2 participantes

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Orientações para a prova e gabarito Empty Orientações para a prova e gabarito

Mensagem  Profª Celene Dom Mar 20, 2011 1:03 pm

Caros alunos,
Na próxima 3ª feira será nossa primeira prova, os capítulos que serão contemplados serão 6 e 7, conforme exposto em sala de aula.
Fiquem atentos para os principais pontos a serem abordados.

Orientações para a prova e gabarito Revist11

Capítulo 6
-os contrastes do território brasileiro
-o processo de construção e expansão do território
expedições e suas principais contribuições para o território
- as fronteiras nacionais
- divisão política atual do território
- sistemas de governo

Capítulo 7
-economia agroexportadora: organização do espaço geográfico, relações de trabalho, relações econômicas
- teoria dos arquipélagos econômicos
- economia urbano-industrial
- processo de integração nacional
- economia nacional
- regiões geoeconômicas

Nossa prova será composta por questões discursivas e objetivas no modelo ENEM e dos principais vestibulares.
Nunca é demais lembrar que a prova é um documento acadêmico, por tal motivo, fiquem atentos à utilização correta do português e na objetividade de suas respostas.

Segue abaixo o gabarito da página 108.
Bons estudos a todos!!
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Orientações para a prova e gabarito Empty Gabarito pág. 108

Mensagem  Profª Celene Dom Mar 20, 2011 1:31 pm

Segue o gabarito da página 108

2-
a- Os escravizados faziam todo o trabalho no engenho.
b- As caldeiras devia ser insuportável e o trabalho bastante árduo. As condições de trabalho eram precárias e os escravos morriam muito jovens devido ao trabalho pesado, aos maus tratos e a alimentação ruim.
c-O texto deixa claro que a lenha provinha de florestas. Diante de tanta fartura, os colonizadores, não pensavam em preservar as florestas; ao contrário, consideravam que elas poderiam fornecer madeira por muito tempo, mesmo com exploração de ritmo predatório, alimentando as fornalhas dos engenhos, que funcionavam dia e noite, durante até nove meses do ano.

3-
a- O eixo da economia se deslocou do Nordeste para o Sudes brasileiro
b- Parte do capital proveniente da cafeicultura ajudou a financiar as indústrias alimentícia e textil. O desenvolvimento da cafeicultura também foi responsável por investimentos urbanos, como serviços público de iluminação nas principais cidades, construção de ruas, estradas etc, infraestruturas de transportes, como ferrovias, portos, e construção de usinas hidrelétricas.

4- A denominação arquipélago econômico refere-se a fragmentação espacial na economia de ciclos, organizada em torno de um polo ou uma região isolada e quase autônoma e de seu produto de exportação, com economias regionais pouco articuladas. Como por exemplo a economia do açúcareira, a coleta de drogas do Sertão, extração da borracha e o café.

5- A resposta é pessoal pois cada um terá que elaborar um texto. Mas colocarei abaixo a definição dos conceitos a critério de esclarecer dúvidas.

PLANTATION
Plantation é um tipo de sistema agrícola (uma plantação) baseado em uma monocultura de exportação mediante a utilização de latifúndios e mão-de-obra escrava. Foi bastante utilizado na colonização da América -sendo mais tarde fora levada para a África e Ásia-, principalmente no cultivo de gêneros tropicais e é atualmente comum a países subdesenvolvidos.
A primeira característica do plantation é a monocultura. Nesse sistema, são produzidas grandes quantidades de um só produto que se adapta muito bem ao solo e ao clima da região. Os produtos cultivados por meio do plantation no Brasil são cana-de-açúcar, café, etc.
Nesse sistema, toda a produção é voltada quase que totalmente para o mercado externo, permanecendo no país apenas produtos de baixa qualidade. As colônias eram exploradas de uma forma especulativa, sem nenhum interesse, por parte das metrópoles, na melhora do país em que o plantation era estabelecido.
A mão-de-obra utilizada era composta principalmente por escravos e indígenas. Através da dominação econômica muitos camponeses e pessoas de baixa renda também eram obrigados a trabalhar nas plantações. O plantation ocasionou o surgimento de grandes latifúndios, uma vez que enormes porções de terra eram destinadas a uma só pessoa. Atualmente, alguns países subdesenvolvidos ainda utilizam o sistema do plantation.
Embora a maioria tenha substituído a mão-de-obra escrava pela assalariada, ainda existe o trabalho escravo, mesmo que proibido. No Brasil, o plantation ainda é utilizado em regiões que cultivam cana-de-açúcar ou café.
Na zona tropical, existe uma forma de cultivo comercial denominada Plantation, ou cultivo especulativo, que é organizado para o mercado externo e não considera os interesses da economia e da sociedade da região ou do país onde é realizado. Esse tipo de cultivo foi introduzido nos países tropicais (África), com a finalidade de complementar a agricultura da zona temperada (Europa), e se caracteriza por:
* grandes propriedades;
* cultivo de produtos tropicais;
* monocultura;
* emprego de mão-de-obra barata, inicialmente escrava;
* utilização de recursos técnicos;
* produção voltada para a exportação.

MONOCULTURA
Monocultura é a produção ou cultura agrícola de apenas um único tipo de produto agrícola (ex: soja e algodão). Está associada aos latifúndios.
A substituição da cobertura vegetal original, geralmente com várias espécies de plantas, por uma cultura única, é uma prática danosa ao solo. Por exemplo: numa área de cerrado podemos encontrar tamanduás, emas, e até lobos-guará, sem contar os animais menores. Quando se derruba uma grande área de cerrado e planta-se por exemplo soja, estes animais tem dificuldade para se alimentar, não encontram abrigos e dificilmente conseguem se reproduzir. Aqueles que sobrevivem procuram outros locais, invadindo áreas urbanas, tornando-se então presas fáceis.
Por outro lado, alguns insetos encontram na plantação de soja alimento constante e poucos predadores, desta maneira se reproduzem intensamente tornando-se pragas. Outro efeito é o esgotamento do solo: na maioria das colheitas retira-se a planta toda, interrompendo desta maneira o processo natural de reciclagem dos nutrientes . O solo torna-se empobrecido, diminui a produtividade tornando-se necessária então a aplicação de adubos.

MODELO AGROEXPORTADOR
É o modelo de economia baseado essencialmente no setor agrário e ex­portador. Na região amazônica, produzia-se e se exportava borracha. No norte e nordeste, açúcar, algodão, fumo e cacau dominavam. No Rio de janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, o café ocupava o primeiro lugar. No Rio Grande do Sul produziam-se couro, pele, mate e se exportava para outras regiões do Brasil o charque.
Porém, no final do século XIX, esse quadro dominado pela economia agroexportadora começou a se transformar. Entre 1886 e 1894, a industrialização ganhou impulso, embora a sua origem fosse anterior a 1880. Contudo, o surgi­mento e o desenvolvimento das indústrias estiveram intimamente relacionados ao desempenho daquela economia primário-exportadora. Isso até a crise de 1929, quando então a economia agroexportadora foi superada pela industrialização, que passou a ocupar o centro vital da economia.

TRÁFICO DE ESCRAVOS
O tráfico de escravos para o Brasil refere-se ao período da história em que houve uma migração forçada de Africanos para o Brasil. Portugueses, brasileiros e mais tarde holandeses dominaram um comércio que envolveu a movimentação de milhares de pessoas.
O comércio de escravos estava solidamente implantado no continente Africano e existiu durante milhares de anos. Nações Africanas como os Ashanti do Gana e os Yoruba da Nigéria tinham as suas economias assentes no comércio de escravos. O tráfico e comércio de escravos era intercontinental, registando-se um grande comércio de escravos europeus nos mercados Africanos já durante o Império Romano. Mais tarde com o tráfico de eslavos, os saqaliba, que eram levados para o Al-Andaluz o comércio passou da Europa para África, e continuou com os raids dos Piratas da Barbária que duraram até ao fim do século XIX.
O tráfico de Africanos para o Brasil deu-se paralelamente ao tráfico de Europeus para África. Os portugueses começaram o seu contacto com os mercados de escravos Africanos para resgatar cativos civis e militares desde o tempo da Reconquista. Quando Catarina de Áustria autoriza o tráfico de escravos para o Brasil o comércio de escravos oriundos da África, que antes era dominado pelos Africanos, passa a ser também dominado por Europeus.
As listas dos resgates de cativos escravizados e libertados durante o reinado deD. João V revelam que até brasileiros chegaram a ser capturados e vendidos no mercado Africano.
Os escravos Africanos que os portugueses comerciavam, no começo passavam por Portugal, onde uma parte menor era levada principalmente por via marítima, para outros países europeus e outra parte destinava-se ao Brasil e ilhas.
O tráfico de escravos para o Brasil não era exclusivo de comerciantes brancos europeus e brasileiros, mas era uma actividade em que os pumbeiros, que eram mestiços, negros livres e também ex-escravos, não só se dedicavam ao tráfico de escravos como controlavam o comércio costeiro – no caso de Angola, também parte do comércio interior – para além de fazerem o papel de mediadores culturais no comércio de escravos da África Atlântica.

6- No século XVI, os esquemas referem-se ao ciclo do açúcar, com capital econômica em Salvador e zona de atração restrita ao Nordeste. Os avanços pioneiros foram feitos pelas entradas e bandeiras.
No século XVII, o ciclo do ouro, capital se desloca para o centro do território (Ouro Preto), e a zona de atração se amplia. Novos avanços pioneiros marcam o período, com a colonização de Mato Grosso e da Amazônia.
No século XIX, o ciclo da café desloca a capital econômica e sua zona de atração para o interior de São Paulo. As fronteiras pioneiras avançam para o Paraná e Amazônia.
No século XX, com a industrialização, a capital econômica inicialmente se localiza em São Paulo e a zona de atração se amplia para as regiões Sudeste, Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Ocorre o avanço das frentes pioneiras para Belém e Acre e para a última fronteira na Amazônia.

7-A proposta divide o Brasil em 3 grandes unidades, as regiões geoeconômicas ou complexos regionais, que refletem os arranjos espaciais resultantes da industrialização do país. As três regiões são: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia.
O Centro-Sul desponta como núcleo dinâmico da economia brasileira tanto na agricultura, serviços urbanos e indústrias.
O complexo regional do Nordeste destaca-se pela disseminação da pobreza e pelas correntes migratórias que deixam a região.
A Amazônia, por sua vez, consiste em uma região fracamente povoada que apenas começa a ser incorporada ao conjunto da economia nacional.
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Mensagem  Juan Rodrigues Qua Abr 06, 2011 2:50 pm

Celene, você poderia postar o gabarito da prova aqui? Pois não deu pra pegar alguns trechos da explicação.

Abraços.
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